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quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A verdadeira História de um Peão!Apaixonante!

Saga De Um Vaqueiro

Composição: Rita de Cássia
Vou pedir licença pra contar a minha históriaComo um vaqueiro tem suas perdas e suas glóriasMesmo sendo forte, o coração é um meninoQue ama e chora por dentro, e segue seu destinoDesde cedo assumi minha paixãoDe ser vaqueiro e ser um campeãoNas vaquejadas sempre fui batalhadorConsegui respeito por ser um vencedorDa arquibancada uma morena me aplaudiaSeus cabelos longos, olhos negros, sorriaPerdi um boi naquele dia lá na pistaMas um grande amor surgia em minha vidaNaquele dia começou o meu dilemaApaixonado por aquela morenaCada boi que eu derrubava, ela aplaudiaE eu, todo prosa, sorriaEntão começamos um namoro apaixonadoEla vivia na garupa do meu cavaloMeus planos já estavam, traçados em meu coraçãoDe tê-la como esposa ao pedir a sua mãoQue tristeza abalou meu coraçãoQuando seu pai negou-me sua mãoDesprezou-me, por eu ser um vaqueiroPra sua filha só queria um fazendeiroA gente se encontrava, sempre às escondidasE vivia aquele amor, proibidoCada novo encontro era sempre perigosoMas o nosso amor era tão gostosoDecidimos então fugir, pra outras vaquejadasIríamos seguirMarcamos um lugar, pra gente se encontrarMas na hora marcada ela não estava láVoltei em um galopeSaí cortando o ventoComo se procura uma novilha, no relentoE tudo em mim chorava por dentro...E tudo em mim chorava por dentro...Vieram me contar, que mandaram ela pra longeOnde o vento se esconde o som do berrante se desfazUm fruto do nosso amorEla estava a esperarFiquei desesperado, com tamanha maldadePensei fazer desgraça, mas me controleiE saí pelo mundo, um vaqueiro magoadoSó porque um dia eu ameiPassaram muitos anos e eu pelo mundoDe vaquejada em vaquejada, sempre a viajarEra um grande vaqueiro, mas meu coraçãoContinuava a penarUm dia eu fui convidado, pra uma vaquejadaNaquela regiãoPensei em não voltar láMas um bom vaqueiro nunca pode vacilarNunca mais soube de nada do que lá aconteciaEu fugia da minha dor e da minha agoniaSer sempre campeão era a minha alegriaDepois de dezessete anos, preparei-me pra voltarComo um campeão!Queria aquele prêmio pra lavar meu coraçãoMas sabia que por lá, existia um vaqueirãoComeçou a vaquejada e uma disputa acirradaEu botava o boi no chão, ele também botavaEu entrei na festa e ele lá estavaEu fiquei impressionado, como ele era valenteTão jovem e tão forte, e tão insistenteEu derrubava o boiE ele sempre à minha frenteChegava o grande momento, de pegar o primeiro lugarOs bois eram mais fortes, ele não iria derrubarE sorri comigo mesmo: "dessa vez eu vou ganhar"Quando me preparava, pra entrar na pistaQuando olhei de lado, quase escureci a vistaQuando vi uma mulherAquela que foi a minha vidaSegurei no meu cavalo, para não cairTremi, fiquei nervoso, quando eu a viEnxugando e abraçandoO vaqueiro bem aliEntrei na pista como um loucoO bate-esteira percebeuAndei foi longe do boi"Ah! Isso nunca aconteceu!"O vaqueiro entrou na pista e eu fiquei a observarEla acenava, ela aplaudia e ele, oboi a derrubarDerrubou o boi na faixaGanhou o primeiro lugarFiquei desconsolado, envergonhado eu fiquei Perdi o grande prêmio, isso até eu nem liguei Mas perder aquele amor Ah eu não me conformei Ela veio sorridente, em minha direção E trouxe o vaqueiro, pegado em sua mão.Olhou-me nos meus olhos, falou com atenção:"Esse é o nosso filho, que você não conheceu.Sempre quis ser um vaqueiro, como você, um campeão!E pela primeira vez, quer a sua Benção!"Eu chorava, de felizAbraçado, com meu filho!Um vaqueiro, como eu! Eu nunca tinha visto.Posso confessar: "o maior prêmio... Deus me deu!"

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